Reconheço que comecei o blog com um relato muito tímido da história que me trouxe até aqui. Hoje senti a necessidade de contar mais um pouco sobre o nosso encontro.
Conheci o Fernando (meu namorado/noivo e futuro marido) na época da escola. Tínhamos acabado de entrar numa nova escola e de cara não nos entrosamos. Ele não chamou a minha atenção e nem eu a dele. Éramos colegas de sala e nunca nos aproximamos. No ano seguinte, nosso ciclo de amigos se tornou o mesmo. Daí pra frente nos aproximamos muito, descobrimos diversas afinidades e nos tornamos grandes amigos. Até aí não havia nenhum interesse da minha parte, já da dele, tempos depois, descobri que havia sim. Muitos colegas e até professores brincavam falando que a nossa amizade já era amor. E era mesmo. Só faltava a gente descobrir. Até que veio o dia 23, ou seria 24? Nosso primeiro beijo foi entre esses dois dias de outubro, na casa de um amigo, envolto de um clima super-romântico à meia-luz, já que supostamente a energia tinha acabado, tudo armado por eles, só eu não sabia! hahaha
E foi desse beijo totalmente desinteressado, imaturo e divinamente abençoado que surgiu o amor mais real de que eu já tive notícia. De lá pra cá, muito se passou. Mas o amor, ele nunca morreu. Nem quando a gente ensaiou desistir dele.
Construímos, nesses oito anos juntos, uma relação de companheirismo, confiança e dedicação mútua. Nenhum tropeço fez a gente desistir da gente. E é por isso que em todas as minhas orações eu peço a Deus que essa nossa vontade de dar certo não se acabe nunca, porque foi ela que fez com que chegássemos até aqui e será ela que fará com que voemos longe.
E foi também dessa vontade que, numa conversa sobre o futuro, surgiu naturalmente a proposta de casamento. Sem anel, sem ensaio, sem programação. Ideia que eu abracei de cara, mas que cresceu mais rápido do que eu podia imaginar e logo já estávamos à procura de um apê e com a data marcada.
Nosso doce setembro virá para coroar o que construímos de melhor e abrir caminhos novos para que possamos percorrer lado a lado, como já fazemos, mas com um lar quentinho e uma vida toda nossa.
Hoje o nosso amor é muito mais forte que há oito anos e, eu acredito, se fortalecerá ainda mais com o nosso casamento.
Agora sim eu acho que a existência do blog faz mais sentido diante dos olhos das noivinhas que me leem.
Eu e ele
Beijos,
Kelly